O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) postou uma nota no X onde chama o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “gangster de toga”. O texto repudia a ação do STF contra Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, que ocorreu em Brasília na manhã desta sexta-feira (18/7).
“Há tempos denunciamos as ações do ditador Alexandre de Moraes. Hoje, escancaradamente convertido em um gangster de toga, que usa o STF como arma pessoal para perseguições políticas”, publicou Eduardo.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Bolsonaro e Eduardo BolsonaroReprodução / YouTube Internet Reprodução Reprodução Foto: Divulgação
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Eduardo Bolsonaro acusa o ministro Alexandre de Moraes de praticar censura e classifica as alegações do STF contra o pai de ilusões. Ele justifica, ainda, que os argumentos usados por Alexandre de Moraes para impor as medidas cautelares a Jair Bolsonaro são ilusórios, feitos com base em ações de um governo estrangeiro que, no entendimento de Eduardo, nada têm a ver ou se relacionam com o ex-presidente.
“Não bastasse ordenar censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil, a decisão, desta vez, se apoia num delírio ainda mais grave: acusações construídas com base em ações legítimas do governo dos Estados Unidos”, argumentou.
Mais adiante, no texto postado no X, Eduardo Bolsonaro acusa o ministro Alexandre de Moraes de fazer do pai um “refém”.
“Na prática, Alexandre de Moraes está tentando criminalizar Trump e o próprio governo americano. Como é impotente diante deles, decidiu fazer do meu pai um refém”, publicou.
Na manhã desta sexta-feira (18/7), a Polícia Federal deflagrou operação para cumprir mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
No local, a PF apreendeu US$ 14 mil e um pendrive, que estava no banheiro da residência. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro passasse a usar tornozeleira eletrônica. As medidas cautelares impostas ao ex-presidente preveem, ainda, o recolhimento domiciliar durante a noite e aos fins de semana, e proíbe a comunicação os envolvidos na ação, entre eles, o filho Eduardo Bolsonaro, além de, se afastar por completo das redes sociais.