Na manhã desta sexta-feira (18/7), o tráfego da movimentada Avenida Brasil foi interrompido, próximo ao bairro Jardim América, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para o pouso urgente de um helicóptero da Secretaria Estadual de Saúde, que transportava órgãos destinados a transplantes.
A decisão de usar transporte aéreo foi motivada pelo congestionamento intenso que dificultava o deslocamento terrestre entre o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, onde foram coletados um fígado e dois rins, e o Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Avenida Brasil é interditada para pouso de helicópteroFoto: Reprodução/ TV Globo Helicóptero pousa na Avenida Brasil para retirar órgãosFoto: Reprodução/TV Globo
Voltar
Próximo
Leia Também
Saúde
“Morri quatro vezes”, diz ex-UFC após passar por transplante de pulmão
Saúde
1 ano de transplante de coração: Como está Faustão desde a cirurgia
Notícias
Amiga de brasileira que fingia ter câncer também é acusada de golpe e se defende
Saúde
Após pergunta de seguidor, Fabiana Justus esclarece como ocorre doação de medula
A equipe médica enfrentava uma corrida contra o tempo para entregar o fígado, já que o órgão tem até seis horas para ser transplantado no paciente receptor.
De acordo com informações do cirurgião do Programa Estadual de Transplante, os órgãos doados pertenciam a uma mulher de 49 anos e beneficiará 3 pessoas. A cirurgia de retirada começou ainda de madrugada, por volta das 3h50 e terminou às 6h.
A urgência no transporte é fator decisivo em casos como esse, pois a rapidez no transporte desses órgãos é crucial para o sucesso de procedimentos de transplante.
O transporte aéreo foi ágil, durou menos de 10 minutos. A aeronave pousou na Avenida Brasil às 7h15 e chegou ao heliponto da Lagoa às 7h24. De lá, os órgão foram levados em uma ambulância, escoltada por batedores, até o Hospital São Lucas, onde chegou às 7h37.
O percurso por terra, que cobre 32 quilômetros, teria levado muito mais tempo. De acordo com um aplicativo de navegação, naquele horário a ambulância levaria 1h11 para chegar ao hospital.
O número de transplantes realizados no Brasil bateu recorde em 2024, ultrapassando o número de 30 mil transplantes, maior número da história. A maioria dos procedimentos foi financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 85% , que destinou R$ 1,47 bilhão à área no ano passado, valor 28% superior ao de 2022.