18 dezembro 2025

Professora da Ufac é presa após ameaçar grávida e família em Cruzeiro do Sul

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Uma confusão envolvendo vizinhos terminou em prisão na noite do último dia 11 de agosto, em Cruzeiro do Sul (AC). A professora Karlla Barbosa Godoy, da Universidade Federal do Acre (Ufac), foi detida pela Polícia Militar após ameaçar uma gestante de nove meses e sua família. O caso ganhou repercussão depois que vídeos registraram parte das agressões verbais.

De acordo com o boletim policial, Karlla acionou a PM alegando estar sendo observada despida pelo vizinho, o bancário Andson Souza da Silva, marido da grávida envolvida no caso. Ao chegar ao local, a guarnição encontrou a professora bastante alterada, proferindo ofensas contra Andson. Segundo os militares, ela chegou a chutá-lo e, em seguida, passou a ameaçar a esposa dele, afirmando que faria a gestante perder o bebê, além de dizer que arrancaria a criança da barriga e esquartejaria toda a família.

A mãe da grávida também foi alvo de agressões. Mesmo algemada, a professora teria desferido um chute contra a idosa. A vítima, abalada com as ameaças, precisou ser levada às pressas à Maternidade de Cruzeiro do Sul, onde recebeu atendimento após apresentar complicações em sua gestação.

Preocupada com a segurança, a família deixou o município e se instalou temporariamente em Rio Branco.
— “Ela ameaçou minha esposa, que chegou a passar mal, foi pra maternidade e perdeu líquido. Mesmo depois, continuou com os gritos e intimidações. Por isso, resolvi trazer minha família para a capital em busca de tranquilidade até o nascimento do nosso filho”, relatou Andson.

Na delegacia, Karlla Barbosa confessou parte das acusações, admitindo ter feito as ameaças contra o casal e o bebê, mas negou a agressão à idosa. A professora afirmou sofrer de transtorno bipolar e estar em tratamento psiquiátrico desde os 19 anos, apresentando laudos médicos que comprovam o uso de medicamentos controlados.

Apesar da confissão, a Polícia Civil destacou que a infração se enquadra em crime com pena mínima inferior a quatro anos e sem violência de maior gravidade, o que possibilitou a soltura da professora mediante acordo de não persecução penal junto ao Ministério Público.

O caso segue sob investigação.

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