Virginia Fonseca usou o espaço de seu programa no SBT, na noite do último sábado (20/12), para fazer um alerta contundente sobre o feminicídio e a gravidade do tema. De acordo com o Mapa Nacional da Violência de Gênero (plataforma que reúne dados públicos e indicadores sobre a violência contra mulheres no Brasil), divulgado pelo Observatório da Mulher Contra a Violência, ligado ao Senado Federal, 718 feminicídios foram registrados no país entre janeiro e junho de 2025. O número representa uma média alarmante de cerca de quatro mulheres assassinadas por dia em razão de gênero.
“Quero compartilhar algo muito muito importante. Eu não sou de ferro, tenho dores e tento me blindar de muitas coisas. Mas hoje o assunto nem é sobre mim, Virginia, mas sobre ser mulher, sobre preconceito, sobre machismo e algo que não tem volta, a morte. O feminicídio tem sido tratado como um assunto comum e não é. Daqui é fácil falar ‘não tenha medo’, mas acredite, é preciso dar o primeiro passo. É preciso que outras pessoas fora da relação alertem. O feminicídio é real. Então, contem comigo nessa batalha. Denuncie, ligue 180”, disse a apresentadora do “Sabadou”.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução Instagram @virginia Virginia Fonseca e Zé Felipe anunciaram fim do casamento em maio de 2025Crédito: Reprodução Instagram @virginia Virginia FonsecaFoto: Reprodução/Instagram @virginia Virginia recebe elogio de Vini Jr após postar sequência de selfies: “Estilo, né?”Reprodução / @virginia Virginia e Vini Júnior comemoraram o primeiro mês de namoroFoto/Instagram
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O feminicídio é o crime de homicídio cometido contra a mulher em razão de sua condição de sexo feminino, ou seja, pelo simples fato de ser mulher. Geralmente, ocorre em contextos de violência doméstica e familiar e também pode estar relacionado a práticas como a perseguição (stalking). Trata-se da manifestação mais extrema do menosprezo, da discriminação, da desigualdade de gênero e da violência contra as mulheres.
No Brasil, até 2015, o feminicídio era considerado uma qualificadora do crime de homicídio no Código Penal, o que significava um agravamento da pena quando o assassinato era motivado pela condição feminina da vítima.
Em outubro de 2024, passou a vigorar a Lei nº 14.994, que tornou o feminicídio um crime autônomo, endureceu as penas e ampliou a punição para outros crimes cometidos contra mulheres por razões de gênero. A legislação também estabeleceu medidas adicionais para prevenir e coibir a violência contra a mulher.






