Segundo o relatório anual da Agência Internacional de Energia, pela primeira vez na história, os investimentos mundiais em energia solar ultrapassaram os destinados à produção de petróleo.
Em 2013, os investimentos globais na produção de petróleo totalizaram US$ 636 bilhões, enquanto a energia solar recebeu US$ 127 bilhões. Dez anos depois, esses números mudaram consideravelmente, com US$ 371 bilhões destinados ao petróleo e US$ 382 bilhões à energia solar.
O crescimento da energia limpa é ainda mais notável quando consideramos outras fontes, como a energia eólica, e setores emergentes, como os carros elétricos. Os gastos com carros elétricos aumentaram de US$ 29 bilhões em 2020 para US$ 129 bilhões em 2023.
Apesar desses avanços promissores, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar um modelo sustentável de produção e consumo de energia. Para manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais e evitar os piores impactos das mudanças climáticas, será necessário zerar as emissões líquidas até 2050. Isso exige um investimento anual em energia limpa de aproximadamente US$ 4,5 trilhões até 2030, quase o triplo dos gastos atuais.
O Brasil possui uma geografia privilegiada para se tornar uma potência na geração de energia solar, que já é a segunda maior fonte de energia do país, atrás apenas da hidrelétrica. No entanto, apesar do crescimento nesse setor, a adoção da energia fotovoltaica ainda é relativamente baixa em comparação com o potencial de consumo existente.
(Fontes: Redação Byte e Terra).