Rubemar Ferreira Costa, mototaxista de 47 anos, foi sentenciado a sete anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto pelo falecimento de Raimundo Vieira de Moura, de 62 anos, ocorrido em novembro de 2022. O incidente teve origem em uma briga na antiga Conveniência Villa Beer, localizada no bairro Vila Acre, 2° Distrito de Rio Branco.
A tragédia se desenrolou quando Raimundo confundiu o carro do mototaxista com o seu próprio veículo. Uma discussão acalorada se seguiu, culminando em uma briga generalizada. Durante o tumulto, Rubemar desferiu um soco em Raimundo, fazendo com que este caísse e batesse a cabeça fatalmente.
A morte de Raimundo Vieira de Moura resultou no fechamento da conveniência, cuja direção divulgou um comunicado nas redes sociais, expressando solidariedade e encerrando as operações do estabelecimento devido às circunstâncias trágicas.
Além da condenação à prisão, o mototaxista foi ordenado a pagar R$ 50 mil em danos morais. Sua defesa planeja recorrer da decisão, alegando que a penalidade é excessiva. O advogado Luiz Carlos Bezerra sustenta a tese de legítima defesa, argumentando que Rubemar agiu para proteger sua companheira.
De acordo com Bezerra, durante o tumulto, Raimundo teria tentado agredir Rubemar com uma lata de cerveja, momento em que o mototaxista reagiu em defesa própria. Alegações de testemunhas corroboram a versão da defesa, destacando o ambiente caótico da confusão.
A morte de Raimundo Vieira de Moura desencadeou um debate sobre as circunstâncias do incidente, com diferentes relatos apresentados pelas partes envolvidas. Enquanto a defesa do mototaxista sustenta a legítima defesa, o sobrinho da vítima relata uma série de eventos que culminaram na tragédia, incluindo acusações de roubo contra Raimundo.