8 dezembro 2025

Do Kuwait ao Paraná: Médico brasileiro faz cirurgia à distância e entra para o Guinness

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Um médico brasileiro realizou uma cirurgia histórica a mais de 12 mil quilômetros de distância. Em setembro, Leandro Totti, que atua no Hospital Aldiaber, no Kuwait, operou de lá um paciente com hérnia inguinal, internado no Hospital da Cruz Vermelha, no Paraná, por meio de um procedimento remoto. A equipe percebeu que a distância entre os dois hospitais poderia representar um recorde mundial — e estava certa. O feito foi oficialmente reconhecido pelo “Guinness World Records”, o livro dos recordes.

“Qual era a primeira etapa? Provar que a cirurgia era segura e factível, dentro de um ambiente de pesquisa e ensino”, explicou Totti ao Fantástico, da TV Globo. “Um dos caras da telecomunicação disse: ‘Olha, pessoal, eu acho que essa telecirurgia que vocês vão fazer é a mais longa do planeta’. Nós conseguimos, durante toda a nossa cirurgia, manter esse delay abaixo de 0,194. Então foi muito seguro para o paciente”, contou.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Médico no Kuwait opera paciente no Paraná e entra para o GuinnessReprodução/Fantástico/TV Globo Médico no Kuwait opera paciente no Paraná e entra para o GuinnessReprodução/Fantástico/TV Globo Médico no Kuwait opera paciente no Paraná e entra para o GuinnessReprodução/Fantástico/TV Globo Médico Leandro Totti no Kuwait opera paciente no Paraná e entra para o GuinnessReprodução/Fantástico/TV Globo Médico no Kuwait opera paciente no Paraná e entra para o GuinnessReprodução/Fantástico/TV Globo

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Pouco tempo depois, no início de outubro, o Brasil alcançou outro marco histórico na medicina. Uma telecirurgia robótica inédita conectou um médico em São Paulo a um paciente com câncer em Porto Alegre. O procedimento, realizado com sucesso entre hospitais separados por mais de mil quilômetros, representa um avanço tecnológico importante e promete ampliar o acesso a cirurgias minimamente invasivas pelo SUS.

O gaúcho Paulo Feijó de Almeida, de 73 anos, diagnosticado com câncer de próstata, aceitou ser operado por um robô. A cirurgia foi conduzida por Rafael Ferreira Coelho, urologista e especialista em cirurgia robótica, que estava no Hospital Nove de Julho, em São Paulo.

O equipamento utilizado é dividido em duas partes: uma fica junto ao paciente, com braços e pinças que realizam os movimentos da cirurgia; a outra é o console, operado pelo médico como um joystick de videogame.

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