A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou nesta quarta-feira (24) que o Acre, além de outros 23 estados e o Distrito Federal, adotem medidas mais rígidas para conter a pandemia do novo coronavírus.
Uma das sugestões é que os governos estaduais restrinjam as atividades não-essenciais por cerca de 14 dias, com o objetivo de reduzir em 40% a transmissão do vírus.
O estado acreano é considerado pela Fiocruz uma das unidades em zona de alerta crítico. Ficaram fora das recomendações apenas o Amazonas e Roraima.
“Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos Estados e nos municípios”, disse um dos pesquisadores à reportagem do R7.
A fundação alerta também para as elevadas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – o que já é uma realidade há algumas semanas no Estado.
Especialistas acreditam que o cenário indica que pode estar havendo uma situação de desassistência e falhas na qualidade do cuidado prestado para pacientes com quadros graves de covid-19.
Nesta terça-feira, de acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), vinte pessoas aguardam uma vaga na UTI, nos hospitais de referência.