O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a pré-candidatura para a eleição deste ano, junto ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), durante evento em São Paulo, neste sábado 7.
Em longo discurso, Lula fez uma série de críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal opositor na disputa ao Palácio do Planalto. O petista fez referências ao que chamou de autoritarismo do governo e relacionou a falta de normalidade democrática à crise ececonômica atual.
“É preciso dizer com toda a clareza. Para sair da crise, crescer e se desenvolver, o Brasil precisa voltar a ser um país normal, no mais alto sentido da palavra. Não somos a terra do faroeste, onde cada um impõe a sua própria lei. Não. Temos a lei. Não. Temos a lei maior, a Constituição, que rege a nossa existência coletiva, e ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la”, disse.
Na sequência, o ex-presidente criticou os atritos entre Bolsonaro e outros poderes, sobretudo o Judiciário.
“Chega de ameaças, chega de suspeições absurdas, chega de chantagens verbais, chega de tensões artificiais. O país precisa de calma e tranquilidade para trabalhar e vencer as dificuldades atuais. E decidirá livremente, no momento que a lei determina, quem deve governá-lo.”
No trecho posterior, associou mais uma vez a preservação da democracia à superação da crise econômica e disse querer retornar ao governo para derrotar o “fascismo”.
“Nós queremos governar para trazer de volta o modelo de crescimento econômico com inclusão social que fez o Brasil progredir de modo acelerado e tirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Queremos voltar para que ninguém nunca mais ouse desafiar a democracia. E para que o fascismo seja devolvido ao esgoto da história, de onde jamais deveria ter saído.”
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