Abandono, descaso e falta de investimentos. Moradores do Projeto de Assentamento Agroextrativista Limoeiro, zona rural do Bujari, interior do Acre, denunciaram à Rede Amazônica Acre que o prédio da Escola Salustiano Cardoso, a única da rede municipal, está com a estrutura precária e ameaça cair.
Para as crianças não ficarem sem estudar, a comunidade improvisou uma sala de aula dentro de um galpão. Porém, o espaço não oferece as condições necessárias e dignas para os alunos.
“Será que isso tem condições para a professora dar um ensino de qualidade? Em um péssimo espaço, material pouco, não tem como as crianças estudarem. Não tem merenda para a outra turma”, denuncia em um vídeo o presidente da associação do PAE Limoeiro, Leonardo Nascimento de Freitas.
Os moradores afirmam que já houve reuniões na comunidade e a prefeitura se comprometeu a providenciar uma estrutura para as crianças estudarem com dignidade e segurança até o dia 10 de setembro deste ano. Porém, até esta sexta-feira (23) nada foi feito.
Em um vídeo enviado à Rede Amazônica Acre, o presidente mostra que a escola está caindo sem nenhum tipo de condições de receber os alunos. Outro problema enfrentado é sobre as condições de abastecimento de água e merenda escolar no local também são precárias.
“Pedimos socorro a vocês que são autoridades e do governo porque o prefeito mesmo esqueceu da comunidade”, clama o morador.
Em nota, a Secretaria de Educação do Bujari reconheceu que a situação é precária e lamentou. Porém, destacou que tem trabalhado para que todas as unidades escolares passem por reparos, reforma ou construção.
A nota diz ainda que a compra de materiais pra reconstrução está em fase de licitação. A prefeitura afirma que, em conjunto com os representantes do setor de licitações, reforçou a urgência na comunidade e fez uma nova série de planejamentos para que os projetos ocorram ainda neste verão.







