Três presidiários do complexo Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), foram tornados réus pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, Alisson Braz. A decisão acata a denúncia da promotoria criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) sobre o assassinato de um colega a golpes de facas artesanais, o chamado “stok”, registrado em 10 de março deste ano.
Os acusados, identificados como Gilsembergue Lopes, Welinton Lima e Edmilson Souza, têm entre 25 e 28 anos de idade. A vítima, Eduardo Lopes Alves, foi morta enquanto ocupava uma cela do pavilhão “J”, juntamente com outros detentos. Os agressores conseguiram burlar a vigilância dos policiais penais e atacaram a vítima, além de ferir outro preso, que só não foi morto graças à intervenção de outros detentos.
Embora a causa da morte não tenha sido esclarecida, as investigações apontam para a guerra entre facções criminosas, que se estende dos confrontos nas ruas para dentro dos presídios. A situação é preocupante e evidencia a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança no sistema prisional do estado.