A Polícia Civil interrompeu o velório de Bruna Angleri, dentista assassinada em Araras (SP), nesta quinta (28) e mandou o corpo de volta para o IML (Instituto Médico Legal). Investigadores querem descobrir se havia uma alta concentração de gás carbônico na corrente sanguínea da vítima.
O corpo vai passar por um exame toxicológico para entender se ela morreu por inalar fumaça ou por asfixia causada pelo autor do crime. Ela foi encontrada carbonizada em um condomínio de alto padrão no Portal das Laranjeiras, no Distrito Industrial, nesta quarta (27).
O ex-namorado, suspeito do crime, se apresentou à polícia com um advogado e negou envolvimento no crime. Ele foi liberado, mas teve o celular apreendido.
O delegado Tabajara Zuliani dos Santos, responsável pelo caso, afirmou que a polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber a verdadeira causa da morte da vítima. “Ela foi severamente agredida. O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, afirma.
A Polícia Civil trabalha com várias hipóteses no caso e o delegado aponta que “qualquer tipo de pedido de prisão com o que se tem é prematuro”.