10 maio 2024

Veja diálogo de jovens que planejavam massacre em escola

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O ataque planejado por um grupo de jovens a uma escola pública do Distrito Federal, e frustrado por policiais civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), em 21 de maio, foi arquitetado friamente pelos suspeitos, entre eles uma jovem de 19 anos moradora do Recanto das Emas.

Após ser alvo de busca e apreensão, a mulher foi internada compulsoriamente em uma instituição psiquiátrica do DF. Em tom de deboche, um dos suspeitos chegou a afirmar que haveria “muitos corpinhos” pelo chão após as execuções.

As conversas trocadas pela internet, por meio de um aplicativo, revelam detalhes sobre o plano macabro que seria posto em prática após o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino da capital do país.

Estavam na mira, estudantes e servidores de um colégio no Recanto das Emas. Em mensagens no grupo, às quais o Metrópoles teve acesso, a jovem alvo da Operação Shield comenta com outros dois homens que não pisava na instituição de ensino há muito tempo e precisaria fazer o reconhecimento e um mapa da área.

 

Esfaqueamento
O mesmo suspeito lembrou aos comparsas que o ideal seria “assassinar os servidores a facadas”, sem usar armas de fogo para não alertar alunos e professores com o barulho dos disparos. “Não! A gente não pode fazer barulho ainda. A gente tem que cercar eles lá em cima”, disse, no grupo do aplicativo.

O outro integrante discorda do comparsa e defende que todos na escola deveriam ser fuzilados. “Ia matar um por um.” A jovem alvo da operação da PCDF emenda lembrando ao grupo que tinha o desejo de manter pelo menos três vítimas vivas. “Eu e você mataríamos todos, exceto três garotos, que a gente deixaria sobreviver para contar o que aconteceu”, ressaltou.

O jovem que comenta em seguida garante que, se o plano fosse executado da maneira correta, pelo menos 300 pessoas poderiam ser mortas no massacre. No final da conversa, a jovem brasiliense revela o desejo de “fazer pelo menos 30 kills” (mortes). “Mas foda-se, vou morrer mesmo. Se me matarem, estão me fazendo um favor”, disse a jovem, na época.

 

 

 

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