“Resistência Civil já” é o slogan da paralisação geral dos caminhoneiros pelo Brasil, que inicia a partir desta sexta-feira (18). Na BR-364, cinco trechos estão interditados em municípios de Rondônia, mas que podem afetar o Estado do Acre.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rondônia, até às 8h, no horário do estado vizinho, cinco pontos estão interditados na BR-364:
No km 16 em Vilhena, no Posto Catarinense;
No km 234 em Cacoal, no Coopercal;
No km 305 em Presidente Médici, no Posto Trevão;
No km 337 em Ji-Paraná, no anel viário;
No km 437 em Jaru.
Apesar dos bloqueios estarem acontecendo em Rondônia, as consequências podem chegar ao Acre, como o desabastecimento de diversos itens básicos, visto que a BR-364 dá acesso ao Estado.
Os bloqueios são feitos por grupos contrários ao resultado das eleições, divulgado há quase três semanas, e em protesto contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda de acordo com a PRF, os trechos estão totalmente interditados. Não há informações sobre a liberação de veículos específicos, como os de emergência.
Prejuízos nas viagens
Por conta dos bloqueios, as viagens das pessoas que precisam sair de Rondônia foram prejudicadas. Em Ji-Paraná, a rodoviária lotou com pessoas de vários estados que não conseguem seguir viagem.
Em Porto Velho, as viagens também foram adiadas. Passageiros que tinham viagens marcadas para a manhã desta sexta, receberam a informação de que os ônibus não vão sair do local por conta dos bloqueios.
Início dos protestos
As mobilizações em Rondônia contra o resultado das urnas começaram logo após a divulgação do resultado, no dia 30 de outubro. Durante as semanas que se passaram, alguns trechos foram liberados, depois bloqueados novamente.
Desde o dia 9 de setembro as rodovias estavam 100% liberadas, após ação da PRF com demais forças policiais desmobilizar os pontos.
