Dormir bem vai além de acordar disposto. Durante o sono profundo, o corpo ativa funções fundamentais para manter a pele saudável e o organismo equilibrado. Por outro lado, noites mal dormidas podem ajudar a acelerar o envelhecimento. Para saber como funciona o “sono da beleza” ideal, o portal LeoDias entrevistou um especialista no tema. Confira!
Charles Betito, especialista em saúde mental corporativa, explicou que o sono é o tratamento estético mais poderoso do mundo: “Dormir bem vai além de simplesmente acordar com mais disposição. É um processo natural em que o corpo realiza reparos profundos, renovando a pele, equilibrando hormônios e fortalecendo a saúde como um todo. Podemos afirmar que dormir é como um momento em que o organismo trabalha em silêncio para manter tudo em harmonia, impactando diretamente na aparência e no bem-estar”, declarou ele.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Impacto da privação de sono no coração é mais rápido e severo do que se acreditavaPexels Problemas para dormirReprodução Problemas para dormirReprodução Impacto da privação de sono no coração é mais rápido e severo do que se acreditavaPexels
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Segundo o profissional, o sono da beleza ideal é aquele em que o corpo passa por todas as fases dos ciclos de sono de maneira fluida e sem interrupções. Essa fase representa cerca de 20 a 25% do tempo total de sono em uma noite típica. Durante esse período, o organismo libera quantidades maiores do hormônio do crescimento, que é essencial para a produção de colágeno e elastina, proteínas que dão firmeza, elasticidade e suavidade à pele, ajudando a prevenir rugas e mantendo um aspecto jovem.
As boas noites de sono contribuem de forma positiva para a saúde: “Dormir bem é essencial para o equilíbrio do corpo como um todo, físico, mental e emocional. Durante o sono profundo, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) caem, o que ajuda a reduzir inflamações e protege o coração. Também melhora a sensibilidade à insulina, facilitando o controle do açúcar no sangue e prevenindo o diabetes tipo 2. A leptina, por sua vez, sinaliza saciedade ao cérebro, ajudando a controlar o apetite e evitar o ganho de peso. O sistema imunológico se fortalece com o aumento de células de defesa, como linfócitos T e células natural killer, que combatem infecções, vírus e até células cancerígena”, destacou o especialista.
O tempo ideal de sono para adultos varia entre 7h e 9h por noite: “Dentro desse período, é essencial dedicar pelo menos 1h30 a 2h ao sono profundo, pois é nessa fase que há os maiores picos de liberação do hormônio do crescimento, responsável por reparos teciduais e rejuvenescimento. Se você dorme menos de 7h regularmente, o risco de problemas como obesidade, hipertensão arterial, diabetes e até dificuldades cognitivas aumenta significativamente, porque o corpo não tem tempo suficiente para todos esses processos”, pontuou.
Dormir mal pode trazer alguns efeitos perceptíveis a curto prazo: cansaço intenso, lapsos de memória, raciocínio lento e irritabilidade. Já a longo prazo, os prejuízos se acumulam, com maior risco de doenças cardiovasculares, ansiedade, depressão e até acidentes por falta de atenção. E tudo isso se reflete no espelho: pele opaca, olheiras e uma expressão de exaustão que revela o desequilíbrio interno.
Por fim, Betito indicou técnicas que ajudam a ter um melhor momento de descanso: “Comece estabelecendo horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos fins de semana. Isso ajuda a sincronizar o relógio biológico e facilita o sono natural. Mantenha o quarto escuro, silencioso e fresco, entre 18°C e 21°C, temperatura ideal para o corpo iniciar o processo de descanso. Evite telas e luzes fortes pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul inibe a produção de melatonina. Prefira atividades relaxantes, como ler algo leve ou tomar um banho morno, que pode reduzir em até 36% o tempo para pegar no sono. Use a cama apenas para dormir ou momentos íntimos, evitando trabalhar ou estudar nela, assim, o cérebro associa o espaço ao descanso”, concluiu.