26 julho 2024

Anvisa aprova novo medicamento para diabetes tipo 2, mounjaro, da Eli Lilly

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Nesta ultima segunda-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu aprovação para um novo medicamento no tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que atua no controle do açúcar no sangue em adultos que possuem a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.

Estudos citados pela Anvisa demonstram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, indicando um controle eficaz do açúcar. Esta redução contribui para a diminuição do risco de doenças microvasculares, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.

“Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]”, informou a publicação da Anvisa.

A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Assim, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, auxiliando no controle glicêmico no sangue.

Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, entre 20 e 79 anos, têm diabetes, sendo o diabetes tipo 2 responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, quase 17 milhões de adultos são afetados pela doença. O diabetes tipo 2 é caracterizado pela produção insuficiente de insulina, um hormônio vital para o metabolismo da glicose, e está associado a complicações graves, como insuficiência renal, cegueira, amputações e doenças cardiovasculares, podendo levar à morte.

As projeções indicam que em 2030, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes, e esse número aumentará para mais de 700 milhões em 2045. Esse crescimento está relacionado à tendência crescente de obesidade na população, hábitos alimentares não saudáveis e falta de atividade física.

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