26 julho 2024

Dois helicópteros da polícia são atingidos por tiros em operação para prender chefes da maior facção do RJ

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Dois helicópteros das polícias Civil e Militar foram atingidos por tiros na manhã desta segunda-feira (9) durante uma operação conjunta das forças de segurança do RJ. As duas aeronaves sobrevoavam a Vila Cruzeiro na hora dos disparos e precisaram voltar ao solo. Nenhum agente se feriu com gravidade.

Na ofensiva, mil homens foram mobilizados para tentar prender os principais chefes do Comando Vermelho (CV), a maior facção do tráfico de drogas do estado, em resposta à morte dos 3 médicos na Barra da Tijuca, na semana passada. A quadrilha também vem travando disputas com milicianos por territórios na Zona Oeste do Rio.

Os agentes foram cumprir pelo menos 100 mandados de prisão. Entre os alvos estão Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca. Até a última atualização desta reportagem, 4 pessoas haviam sido presas na Maré.

Um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, no Complexo da Maré.

A Secretaria Municipal de Educação informou que 58 escolas foram impactadas, afetando 21 mil alunos.

Equipes foram para a Maré, para a Penha e para a Cidade de Deus, comunidades dominadas pelo CV. Moradores relataram intensos tiroteios ainda no fim da madrugada.

O secretário estadual de Polícia Civil, José Renato Torres, afirmou que o setor de inteligência detectou uma migração de integrantes da cúpula do Comando Vermelho por essas comunidades, o que deflagrou a operação.

Os secretários da Polícia Civil, José Renato Torres e da PM, Luiz Henrique Marinho Pires, acompanhavam do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) imagens de câmeras corporais dos policiais e de drones.

“A operação de hoje só foi possível graças ao maior investimento feito em nossas polícias em toda a nossa história. Os protocolos de investigações e treinamento estão sendo rigorosamente cumpridos, bem como as decisões judiciais”, explicou o governador Cláudio Castro.

Por G1

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