Bandidos encapuzados e fortemente armados invadiram duas propriedades rurais, renderam as famílias e roubaram três veículos, sendo uma camionete modelo Triton, uma motocicleta e um Fiat Strada. O primeiro assalto ocorreu na região do Triunfo, que fica localizado na rodovia Ac-40, no domingo, 29, e o segundo, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 30, nas proximidades do quilômetro 6, da rodovia Ac-475, próximo ao Frigorífico Municipal, na zona rural de Plácido de Castro.
Os carros levados pelos ladrões são, na maior parte dos casos, camionetes do tipo Ranger, Amaroks ou Hilux, além de modelos convencionais que são tomados de assalto nas propriedades rurais existentes em torno do município. Os furtos geralmente acontecem em ramais afastados da cidade, porque os ladrões sabem que a polícia vai demorar a ser acionada. As quadrilhas também usam de informantes para cometerem os crimes.
Até a publicação desta matéria, os criminosos não haviam sido identificados ou presos.
Os criminosos ainda chegaram a revistar as casas e pediram dinheiro, mas não encontraram e fugiram levando os carro em direção a vila boliviana Evo Morales.
Segundo o delegado Danilo Almeida, os veículos não foram recuperados.
Fronteira sem fiscalização
A fragilidade da segurança na fronteira, que permite a entrada e saída de veículos roubados, além de armas e drogas, também facilita o crescimento das facções criminosas, o que explica em parte o índice mais alto de ocorrência desse tipo de crime nas regiões de Plácido de Castro, Acrelândia e outros municípios adjacentes.
A via de acesso a vila boliviana Evo Morales tem sido utilizada há anos como rota de tráfego de carros roubados nos municípios acreanos e até mesmo em outros estados brasileiros. Sem fiscalização por parte do governo estadual ou federal, as facções criminosas não encontram dificuldades em cruzar camionetes, motocicletas, quadriciclos, gado e até máquinas agrícolas para o país vizinho.
Os carros levados pelos ladrões são, na maior parte dos casos, camionetes do tipo Ranger, Amaroks ou Hilux, além de modelos convencionais que são tomados de assalto nas propriedades rurais existentes em torno do município. Os furtos geralmente acontecem em ramais afastados da cidade, porque os ladrões sabem que a polícia vai demorar a ser acionada. As quadrilhas também usam de informantes para cometerem os crimes.
Até a publicação desta matéria, os criminosos não haviam sido identificados ou presos.