26 abril 2024

Ao Datena, Gladson diz que se situação piorar não terá como expandir mais leitos e UTIs

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O governador Gladson Cameli concedeu entrevista ao jornalista José Luís Datena, no Programa “Manhã Bandeirantes”, na manhã desta quarta-feira, 10, relatando o drama do Estado que vem sofrendo com a PANDEMIA de covid-19, dengue e agora com a cheia do Rio Acre na capital.

Durante a conversa, Cameli afirmou que o acreanos vem vivendo um momento ímpar na história. “Estamos vivenciando esse momento impar com aumentos de casos de covid-19, dengue e aumento do nível das águas da capital”, disse.

Questionado por Datena, o chefe do Palácio Rio Branco afirmou que a rede hospitalar do Acre é 92% publica. “Nós estamos no limite com todos os leitos de UTI ocupados em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Estamos ampliando o número de leitos. Vai chegar o momento que não vamos ter mais como expandir”, frisou.

O governador reforçou que tem evitado a politização e vem procurando as instituições em busca de união. “Eu tenho procurado todos, os poderes, as instituições para tentar unir todos em torno de uma só força para ajudar a população”, salientou.

“O estado está em faixa vermelha em com horário e restrições. Nossa população de 860 mil habitantes e os 22 municípios também em faixa vermelha. Nosso sistema ainda recebe pessoas dos Estados vizinhos e dos países que fazem fronteira com o Brasil. Nós temos uma população de 800 mil habitantes e porque não adota a estratégia nova e nos ajude a imunizar a população. É mais fácil de vacinar menos de 1 milhão de habitantes”, enfatizou Cameli afirmando que o Acre recebeu pouco mais de 50 mil doses e metade foram direcionadas aos povos indígenas.

Com Estado registrando 900 mortes por covid-19 e 6 mortes por dengue hemorrágica, Cameli destacou que não pode contratar médicos de outros países por causa da legislação. “Eu não posso contratar os profissionais formados no Peru e na Bolívia. Em resumo, estamos na bandeira muito preocupante. Nós nos planejamos para não faltar EPIs, adquirimos três usinas de oxigênio. Na nossa projeção, nós temos um fôlego de um mês ao máximo, contando com os novos leitos”, finalizou.

Por Marcos Venicios

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