26 abril 2024

Promotora do Acre é afastada do cargo por promover cloroquina e insinuar compra de votos em eleição do Ministério Público

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Conhecida por ser ativa e dona de opiniões fortes nas redes sociais, a Promotora de Justiça do Acre, Alessandra Marques, foi afastada por 10 dias do cargo. A decisão foi do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que considerou inadequada algumas postagens da titular da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre (MP-AC).

Apesar da decisão ser de outubro do ano passado, o afastamento da promotora foi publicado no Diário Eletrônico do MP-AC desta sexta-feira (7).

Duas publicações foram consideradas para abertura do processo administrativo disciplinar pelo CNMP. De acordo com o conselho, a promotora teria ainda usado suas redes sociais e e-mail institucional para postar mensagem que sugeria que houve compra de votos durante a eleição para o cargo de procurador-geral de Justiça do MP-AC, quando a procuradora Kátia Rejane venceu a eleição e foi reconduzida ao cargo. Na oportunidade, Alessandra foi candidata, mas não chegou a ter votos suficientes para integrar a lista tríplice que é enviada ao governador para a escolha definitiva.

Outra postagem se refere ao uso da cloroquina como forma de tratamento para a Covid-19. A postagem de Alessandra Marques, provocou, à época, a publicação de uma nota do MPAC afirmando que seus membros não teriam capacidade técnica ou conhecimento para indicar ou prescrever o uso de cloroquina ou qualquer outro medicamento ou tratamento contra a Covid-19.

Ao Jornal do Acre, a promotora afirmou que está fora do Acre e não tem nada a falar. “Isso é problema da procuradora-geral! Não muda em nada na minha vida”, disse.

Com informações do ac24horas

Veja Mais