26 abril 2024

Aumento das queimadas faz qualidade do ar cair no AC e algumas cidades se aproximam da concentração de risco

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Fumaça, tempo quente, falta de chuvas. Estas são algumas características desta época do ano, quando o período de seca se torna mais severo e começa a castigar os acreanos. Um destes fatores é qualidade do ar, que cai e fica bem mais difícil de respirar bem por estas bandas.

Dados do relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre dessa quarta-feira (3) mostram que Acrelândia se aproxima da média estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como normal, que é de 25 µg/m³.

Mas, outras cidades também começam a perder a qualidade do ar como a capital Rio Branco que atingiu a média de 16 µg/m³, e amanheceu com muita fumaça visível nesta quinta-feira (4), Sena Madureira 18 µg/m³ e Manoel Urbano 20 µg/m³.

Conforme o relatório, entre 12 e 35 µg/m³, a qualidade do ar é aceitável. No entanto, pode haver um risco para algumas pessoas com 24 horas de exposição, particularmente aquelas que são sensíveis à poluição do ar.

 

Queimadas no Acre
Além do relatório de qualidade do ar, também é divulgado diariamente o registro de focos de queimadas no estado, que já registrou, no acumulado, entre janeiro a 3 de agosto, 472 focos de queimadas em todo estado, sendo 22 apenas nestes primeiros dias do mês.

Apesar de Acrelândia aparecer com a pior qualidade do ar, o município de Feijó foi o apresentou maior percentual de queimadas (21,1%) com total de 100 focos, seguido por Tarauacá (11,4%) com 54 focos e Rio Branco (7,8%) com 37 focos no período analisado.

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