30 abril 2024

“Ele nunca foi pra rua”, diz N. Lima ao criticar o vice-governador Major Rocha

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

06 de Fevereiro de 2020 YACONEWS

Por Wanglézio Braga

O vereador N. Lima (PSL) não economizou hoje (06) nas críticas ao vice-governador do Acre, Wherles Rocha (PSDB) e mirou até na vida profissional do Major dentro da corporação da Polícia Militar (PM) para questionar o grau de expertise para resolver o problema da violência no estado. Ao usar da tribuna, o parlamentar pediu que o próprio governador, Gladson Cameli (PP), assuma as rédeas da pasta da Segurança Pública.

“O assunto é complexo (…) O governador se comprometeu durante campanha, a entregar para uma pessoa, que se diz experto em segurança pública, essa pasta. Mais o que o vice-governador Rocha fez dentro da corporação da PM e na Segurança do Estado? O que ele fez? Chegou da academia, passou dois aninhos lá dentro sem sair na rua. Ele nunca foi para rua. Nunca tirou um serviço de RP. Nunca foi comandar um policiamento de estádio, de alta periculosidade, foi pra Sena Madureira comandar um pelotão. Voltou da cidade só para fazer o curso e não mais retornou. E depois, fez greve na corporação que não gerou nada. Gerou 14 inquérito aos militares e muita confusão dentro da PM”, criticou.

O vereador afirmou que a tropa da PM está esfacelada atualmente, tendo em vista a falta de hierarquia e disciplina. “A direção já foi mudada quatro vezes. Já foram quatro comandantes. Dos oficiais, são seis coronéis e três estão trabalhando lá dentro e os outros três? A Polícia militar não tem um dos piores salários, e tá todo mundo revoltado pelo que está acontecendo. A insatisfação é muito grande. O comando atual não foi a tropa que escolheu por amor, foi posto por politiqueiros”, disparou.

O vereador, durante o seu discurso, defendeu que não há necessidade de pedir intervenção federal na Segurança Pública. Ele citou os tramites para que isso possa acontecer por meio da Constituição Federal. “Para acontecer isso, o governador tem que pedir, o presidente mandar para o Congresso. Pasme, quem acha que o presidente Bolsonaro vai mandar isso! É muita politicagem! O estado tem poder, só precisa o estado se organizar”, concluiu.

Veja Mais